REUNIÃO NA MODALIDADE REMOTA EM 14/03/2021

ABERTURA

Acadêmica Ludmila Kloczak
Caros acadêmicos, acadêmicas e convidados à reunião ordinária da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, em 14 de março de 2021. Sejam bem-vindos!
Neste mês comemoramos o Dia da Mulher! É um dia para lembrar o longo processo de conquista de autonomia e independência da mulher para gerir o próprio destino. À medida em que a mulher passa a ser necessária para a organização e funcionamento da sociedade urbana e industrial, importantes mudanças na relação desta com a família, casa e trabalho se tornam necessárias. Para fazer face à dedicação e responsabilidades concernentes ao exercício profissional, a sociedade também se organiza para cuidar dos filhos através de creches, na primeira infância e escolas, de preferência em tempo integral, posteriormente. Não há como evitar a dupla jornada de trabalho para que a vida doméstica funcione o suficiente para manter a família. Aos poucos, os homens estão a ser preparados para partilhar dessas responsabilidades que são do casal. Ambos trabalham e cabe aos dois cuidar da rotina da vida. É uma engrenagem que, na medida do possível, atende a todos e equilibra os espaços do lar e do trabalho. 
Surge inesperado inimigo, invisível e onipotente. Além de infectar as pessoas, produzir sintomas terríveis e sequelas, algumas vezes irreversíveis, pode levar vidas. Para enfrentar a pandemia, a sociedade precisou tomar medidas sanitárias radicais que alteraram o funcionamento ordenado e previsível ao qual os indivíduos, homens, mulheres - crianças, jovens, adultos e idosos - estavam habituados. 
Ao se romper um campo de representações que ordenam e identificam o lugar das pessoas na sociedade, o seu efeito mais importante incide sobre a identidade das pessoas. Como estamos no mês da Mulher, gostaria de comentar este efeito sobre as mulheres. Todos tivemos que nos isolar, permanecer dentro de casa. Entretanto, a escola funcionou on-line. O trabalho, na maioria das modalidades, foi atendido home office, ou seja, de casa na forma virtual. Na maioria das vezes, as mães tiveram que acompanhar os estudos dos filhos, como assistentes da professora. As mulheres tiveram que assumir uma identidade que jamais imaginariam exercer. Ao mesmo tempo, o trabalho chama. É muito difícil aos filhos entender que a mãe está a trabalhar frente ao computador e que nesse horário ela não poderá ser solicitada. Trabalho e vida doméstica se misturam, como um efeito significativo da ruptura destes campos. Seus limites se interpenetram. A mulher que mantem suas identidades, mais ou menos, equilibradas em tempos de estabilidade, se vê lançada numa confusão identitária. Nem é a profissional à qual estava habituada, nem é a mãe que costumava ser para os seus filhos. 
Creio que um dos aspectos ao qual teremos que dispender muita atenção e cuidados após a pandemia, será esta instabilidade identitária a que a mulher foi submetida. Muitas vezes, surge um sentimento de não reconhecimento de si e uma necessidade urgente de se reorganizar internamente. 
Precisamos considerar que, quando esta experiência que sacudiu o mundo for superada, todos nós, e a mulher em particular, seremos outros. Já estamos a viver o luto de quem fomos e não sabemos que novas versões de nós mesmas surgirão de dentro de nós.   
Aproveito a ocasião para ler uma trova enviada pelo acadêmico Jorge Fregadolli, da Academia de Letras de Maringá:
A mulher inteligente,
De visão...capacitada,
Passos firmes, vai em frente:
Conquista a sua jornada.
Muito obrigada e aproveitem a reunião.

DEMOCRACIA E VIVÊNCIA DEMOCRÁTICA

No momento “PALAVRA DO ORADOR”, o Acadêmico e Orador SERGIO ALVES GOMES* fez sua comunicação apresentando o que considera como requisitos  indispensáveis ao significado e prática da Democracia.
No introito de tal temática, lembrou o Orador que, em diversas comunicações expostas em reuniões anteriores, vários temas conexos com o da democracia foram objeto de reflexão, tais como: a maioridade ética e política do indivíduo, o poder, a tolerância, os direitos humanos e fundamentais. A compreensão do significado e relevância de tais temáticas, segundo o Orador, é indispensável para se compreender a democracia como princípio que está na base do Estado Democrático de Direito, instituído pela República Federativa do Brasil, em 05 de outubro de 1988 (CRFB, art. 1º, “caput”).  Segundo Gomes, a vivência democrática (1) caracteriza-se por uma multiplicidade de requisitos. Dentre estes, como indispensáveis os seguintes: consciência das dimensões individual e social, inerentes a todo ser humano; liberdade de pensamento e de expressão; maior participação possível dos interessados – entendendo-se como tais todos aqueles que, de alguma forma, serão atingidos pelas decisões – nas discussões das questões que exigem deliberação; práticas garantidas do livre debate, em torno das questões de interesse individual e social a fim de influenciar positivamente a tomada de decisões razoáveis e justas que interessem ao bem comum; efetiva vontade de quem exerce o poder, em qualquer de suas esferas, de empregá-lo tão-somente em benefício da coletividade, segundo os fins por esta previamente estabelecidos na Constituição e o compromisso ético-jurídico-político de respeitá-la; procedimentos institucionais eficientes para fiscalizar a atuação ou ausência da referida vontade de democracia e “de constituição”; temporariedade dos governantes no poder; equilíbrio entre os poderes político, jurídico e econômico e o indivíduo, de sorte a não se transformar este em objeto nas mãos daqueles mas, sim, em sujeito de direitos fundamentais civis, políticos, econômicos, sociais, culturais, ecológicos... a serem salvaguardados e promovidos pela ordem jurídica nacional e internacional; respeito ao pluralismo de concepções ideológicas, religiosas, políticas e filosóficas em geral; exercício da tolerância; não massificação do sujeito, mediante o reconhecimento de sua individualidade e personalidade, de modo a sentir-se valorizado como pessoa humana e capaz de participar na construção da sociedade democrática; permanente empenho a favor da supressão das desigualdades materiais, superação da pobreza, mediante políticas públicas adequadas e eficientes; eliminação de preconceitos, seja em razão de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação; predisposição embasada no princípio da solidariedade humana para atuar sempre a favor dos menos favorecidos a fim de se tornarem capazes de autopromoção e também de se verem reconhecidos como sujeitos dotados de dignidade e merecedores de consideração e respeito como todos os demais indivíduos.
Após apresentar tais requisitos inerentes à ideia e à realização concreta da democracia, o Orador teceu alguns comentários sobre alguns destes requisitos, para enfatizar sua importância em tal empreitada e agradeceu a todos pela atenção e devolveu a palavra ao cerimonial da reunião. 

(1) O texto referente à “vivência democrática” é um excerto da seguinte obra: GOMES, Sergio Alves. HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL: Um Contributo à Construção do Estado Democrático de Direito. Curitiba: Juruá, 2011, 3ª reimpressão, p.245.

Sergio Alves Gomes é Doutor em Direito: Filosofia do Direito e do Estado, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); Professor Associado da Universidade Estadual de Londrina (Departamento de Direito Público), na qual é também Professor colaborador do Programa de Mestrado/Doutorado em Direito Negocial; Ocupante da Cadeira 36 (Patrono: Hugo Gutierrez Simas) da Academia de Letras, Ciências e Arte de Londrina. 

“Um inefável tributo à força da arte e da presença de Saide Maruch”
Acadêmica Fátima Mandelli

Amiga confreira da nossa Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina.
Nascida na pequena e linda cidade de Congonhinhas em 03/03/1941.
Saide era a primeira filha de Elias Salim Maruch, de descendência libanesa, e Iva Duarte Maruch, de origem brasileira. Na infância cresceu entre os mirris bucólicos de Congonhinhas; na pré-adolescência estudou no internato do colégio São José em Castro, PR e gostava muito da arquitetura das salas de aula onde ali aflorou sua veia artística. Posteriormente estudou no Colégio Imaculada Conceição, onde encontra na irmã Inês Almeida acolhida da figura materna, criando laços de amizade com a mesma. Nos anos 50 a jovem Saide debutava com simpatia, glamour e elegância nos principais salões da casa de chá na capital paranaense, Curitiba. Formou-se em artes e especializou-se em artes plásticas; nos anos 70 lecionava como professora da rede pública estadual e ministrava  aulas de  pintura em seu ateliê, atividade esta que realizou por mais de 36 anos no Ateliê Saide Maruch em Londrina. Casou se na década de 70 e teve três filhos: Isabelli Karime, José Ricardo, Alexandre (in memória) e 5 netos. Deixando seu eterno amor e dedicação aos mesmos. Durante seus 65 anos de profissão deixou sua marca, seu carinho e dedicação por portadores de necessidades especiais e idosos. Outra característica de Saide foi a promoção da cultura e das artes plásticas através de doações de bolsas para pessoas menos favorecidas em seu ateliê. Sua história é pontilhada de grandes lutas, vitórias, carisma pelo reconhecimento nas searas profissionais e pessoais e foi preciso transformar lágrimas de alegria e dor para suas pequenas e delicadas mãos e transformar o preto e branco em colorido. 
Saide pertencia à nossa Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, ocupando a Cadeira No. 6, cujo patrono é Cândido Portinari, grande artista plástico brasileiro. Saide também era membro atuante do Elos Clube da comunidade lusíada em Londrina. Expôs suas obras em vários salões nacionais e internacionais, sendo premiada com medalhas de ouro, prata e bronze. 
Tendo sempre em suas mãos tintas, pincéis e paleta, Saide Maruch Elias deixa um valioso legado de inúmeras telas espalhadas pelo mundo, numa vasta e admirável criação artística, segundo a crítica de arte portuguesa Anabel Paul: “A arte que se impõe pela leveza dos traços modernos é desenvolvida através de uma formulação estilizada onde a imagem e o sentido plástico e atualizado e de bom gosto definem a sua grande e valiosa qualidade artística”.
Saide faleceu em fevereiro e nos deixa uma imensa saudade. Foi um belo exemplo de mulher, de mãe, avó, professora, artista plástica e a tivemos por décadas na nossa Academia, deixando um legado de luta e valorização.
Mulher que faz a diferença em nossa vida e em nosso país, 
Gratidão, Saide Maruch!


Nosso Momento de Arte contou com o pianista Marcos Gonçalo Rebelato, jovem ainda, mas com qualidades artísticas surpreendentes. Gonçalo brindou os participantes com o "Recital de Piano de Erudito", apresentando músicas clássicas que enriqueceram a reunião da nossa Academia.



Nascido na capital paulista, Gonçalo iniciou seus estudos de piano em 2005, aos seis anos.
Desde 2013, Gonçalo Rebelato tem participado de Masterclasses com nomes importantes da música erudita, tal como Julija Botchkovskaia, Olga Kiun e Horácio Gouveia, em cinco edições do Festival Internacional de Música de Londrina. 
Em 2018, recebeu congratulações dos pianistas Johanna Heutling, professora no “Dr. Hoch’s Konservatorium” (Frankfurt, Alemanha), e Artur Cimirro, compositor e crítico de arte gaúcho, pela execução de duas obras autorais: Seis minuetos e Suíte mirim em Dó Maior.
Em 2018, foi premiado como destaque regional pelo Ciclo dos Saberes pela Folha de Londrina e em 2020, foi um dos 22 selecionados para participar da IV Oficina de Piano da USP na categoria Masterclass.
Atualmente, aos 21 anos, Gonçalo é aluno do segundo ano do curso de Licenciatura em Música com ênfase em arranjo e composição na UEL, estudante de línguas e atua como professor de piano, teoria e composição em escolas de música. Mantém aulas com o professor doutor Jailton Santana da Universidade Estadual de Londrina.

"A expressão sem pressão"
Lu Oliveira *

Um grande desafio é falar para os membros da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, uma vez que os considero grandes personalidades em nossa cidade. Quantas conquistas cada um tiverem para chegar até aqui, não é? Por isso também o meu respeito e reconhecimento.
E desta forma começo minha explanação: pelas conquistas e lutas. As conquistas e lutas femininas. Aquilo que nós passamos e ainda estamos passando.
Nós mulheres ainda estamos em luta. 
Uma luta sem armas de fogo, mas com armas que temos a nosso favor para a conscientização. Os movimentos que lideramos são revolucionários sim, mas o que seria deste planeta sem as revoluções? Pois a história nos mostra que quando estamos desconfortáveis, lutamos por mudança. E é no debate que estimulamos novas formas de pensar. O Dia Internacional da Mulher e todo o mês de março nos alerta para que continuemos a usar nossa voz mais além, como pelos direitos de todos. Por isso "A EXPRESSÃO, SEM PRESSÃO" é o tema dessa nossa conversa. 
Quem imaginaria que ainda encontraríamos resistência se pudéssemos voltar no tempo da história da nossa luta para sonhar com nosso futuro? O que pensariam as mulheres brasileiras de 1879 que ganharam o direito de cursar uma faculdade naquele ano, se nos encontrassem hoje na data atual? A luta dessas mulheres foi válida para estarmos onde estamos hoje. Conseguem imaginar a felicidade das mulheres em 1932 que ganharam o direito de votar? imagino o que passava em suas mentes quando vislumbravam o futuro que nos pertence agora. Muitas foram as conquistas dos nossos antepassados para que hoje fôssemos do modo que desejamos ser. 
Nossas vitórias marcaram época e modificaram nossos costumes. Como a Lei Maria da Penha de 2006, que combate a violência doméstica e aborda não apenas a violência física, mas também psicológica, sexual e patrimonial. Não é fácil ser mulher. Não é fácil carregar no próprio corpo a marca da opressão e do ódio, como é o caso da Maria da Penha, paraplégica após sofrer agressões do próprio marido por anos. 
Aquilo que oprime merece libertação. E a liberdade pode começar quando nos posicionamos como únicas criadoras da nossa estrada.
Você tem se expressado? Como você tem se expressado? Nossos direitos e liberdades se fortalecem à medida que nos expressamos. 
Hoje vale tudo. Redes sociais, sites, jornais, rádio, tv, teatro, cinema… valem todas as formas de expressão em busca da liberdade coletiva.
Eu tive o privilégio de ter nascido de uma mãe paraibana e de um pai paranaense caminhoneiro. 
Aqui no Paraná ela trabalhou de doméstica, manicure, e ainda faxinava a casa da sogra por obrigação da mesma que não a respeitava por ser nordestina, pobre e estar grávida de meu pai. O bullying social, étnico, intelectual fizeram de minha mãe uma fortaleza. Com apenas metade do ensino fundamental concluído, ela criou duas filhas e ergueu 3 empresas. Presenciei suas vitórias e suas derrotas. Presenciei seu sotaque desaparecendo para sobreviver num mundo de aceitações, e agora, o chamado cancelamento. Mas o que nos torna verdadeiramente únicos é a capacidade que temos de raciocinar, de pensar, de filosofar. E desenvolvemos essa habilidade nos comunicando cada vez mais e mais, conversando cada vez mais e mais, ouvindo cada vez mais e mais.
Fui comunicadora em um programa de TV, com foco no entretenimento por 9 anos. Qual a imagem que fica de uma apresentadora loira em um programa vespertino? Para muitos, a futilidade. Pagamos caro pela cor do cabelo não ser da “cor” da inteligência. Pagamos caro pelo tamanho do quadril ter mais relevância que as considerações sobre política. Pagamos caro quando somos substituídas por termos convicções diferentes das dos homens. Imagine então mulheres negras, pobres, sem estudo, deficientes físicas….
Lembro-me de algumas situações em que precisei falar alto e bater com a mão na mesa para ser ouvida em uma reunião. Eu precisava falar assim? Não, não precisava. Mas eu seria ouvida de outra forma? Não, não seria.
Quando digo que minha trajetória como professora de ginástica e personal trainer por mais de 17 anos resultaram em ministrar cursos de formação para professores na Argentina, na França, e em quase todos os estados brasileiros, a tendência são olhares de cima para baixo e vice-versa. De homens? Não. De mulheres também. Vibrar com as conquistas femininas é mais uma barreira a ser vencida. “Ela não me representa” é a frase mais usada ultimamente. Pra mim, toda mulher que vence qualquer tipo de barreira me representa, representa o meu direito de ir, de vir, de voltar e de ir novamente. Pressão feminina sobre uma mulher é um mal que deve ser combatido. 
Conceitos que vão sendo criados e regados ao longo da vida. Conceitos e mais conceitos que vão invadindo nossa vida feminina, nos reprimindo e enaltecendo o poder machista. “Você vai sair com esta roupa?” “Você não acha que este batom está chamando muita atenção?” “Mulher minha não faz isso…” “Mulher minha tem que ser assim…” E nós, mulheres, crescemos com medo da rejeição. "Será que ele vai me querer se eu usar esmalte vermelho?" "Será que eu sou boa o suficiente pra família dele?" "Será que ele me deixou porque eu não fazia sexo todo dia?" Quantos conceitos criados e reproduzidos ao longo da vida. As mulheres também dizem: “Você viu quem divorciou? O fulano largou dela... mas também né, ela nem maquiagem usava, nem arrumava o cabelo!"
Quanta pressão!
O ano de 2020 foi marcante para muitos. 
Pra mim, além da tristeza por essa pandemia, um ano de incertezas após minha demissão em janeiro até o início da candidatura à vereadora de Londrina aos 45 do segundo tempo. "Será que devo ir?” Esta foi a pergunta sem resposta durante os 4 meses que se passaram após o convite para ingressar na política da cidade. Por lei, os partidos devem destinar 30% das vagas para pessoas do sexo feminino. Mas em um ambiente, historicamente dominado por homens, alguns subestimam a imagem da “loirinha da tv”. Cansa! Cansa ser mulher! Até quando será necessário gritar que sou de gêmeos, com ascendente em escorpião, filha de paraibana e que já capei um boi? Por isso é de se entender que mulheres no poder evitam mostrar os dentes pela necessidade de serem respeitadas. É também de se entender que o respeito vem, nestes casos, com uma fala mais grossa, um apertar de mão firme, palavras duras. Mas aí somos taxadas de chata, de grossa, de sapatão. 
Será que ainda nesta geração iremos presenciar essa mudança de conceitos? Espero que sim. 
Espero que todas nós possamos falar, nos expressar, termos nossas opiniões formadas acerca de tudo e quando não tivermos opiniões, termos o direito de emitir uma resposta com total liberdade de pensamento. 
Que todas, todas nós, tenhamos sempre EXPRESSÃO SEM PRESSÃO!
Muito obrigada à todos da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina e ao professor Clodomiro Bannwart que me incentivou à ingressar na política. 
Meu respeito e alegria por ter participado deste momento com todos vocês.
Um beijo no coração e Tudo que Fizer, Faça com Amor.

*Mestre em Qualidade de Vida na Promoção da Saúde.
É vereadora na Câmara de Vereadores da cidade de Londrina, norte do Estado do Paraná, sul do Brasil.
Presidente da Comissão dos Direitos e Bem-Estar da Pessoa Idosa.
Vice presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Defesa da Cidadania. 
Apresentou programas de televisão e rádio com foco em qualidade de vida por 9 anos em canais abertos de grande alcance nacional.
Durante 18 anos foi treinadora Master da Radical Fitness Brasil (empresa Argentina com sede no Brasil), sendo também responsável técnica pelo programa mundial de aula de ginástica com barras e anilhas, o Power Mix. 
Capacitou milhares de professores para a área fitness e wellness em vários congressos no Brasil, Argentina, França e Suíça. 
Através das redes sociais, inspira pessoas a sempre buscarem formas para se viver bem e feliz.


Proteja-se e proteja sua família, 
seus amigos e todos os que estão 
ao seu redor