Extratos da reunião de 13/10/2019


Mesa diretiva. Da esquerda para a direita, Dr. Glauco Borba - o palestrante do dia -, 
a presidente Pilar Alvares Gonzaga Vieira, a Diretora-Secretária Fátima Mandelli e 
o nosso Orador, Acadêmico Sergio Alves Gomes

Nosso Mestre de Cerimônias, Jonas Rodrigues de Mattos, conduziu a reunião

A Acadêmica Fátima Mandelli procedeu à leitura do nosso Credo Acadêmico


Desde os primórdios dos tempos, o homem tem procurado por meio da superstição das crenças religiosas e filosóficas, e finalmente através da investigação cientifica, estabelecer relação entre si mesmo e o mundo natural em que vivemos.
Esta ligação é indestrutível, e não importa o quanto possamos progredir ao longo da estrada mais e mais ampla deificação científica, jamais deveremos nos permitir, esquecer as origens de que proviemos e das quais verdadeiramente nunca poderemos nos separar. Procedemos da mesma estrutura básica, e vivemos de conformidade com as mesmas leis, da mais rudimentar estrutura orgânica da criação da natureza. 
Na natureza observamos as obras da lei total do universo, e se pelo menos nos detivermos por um momento e utilizarmos a nossa capacidade analítica, poderemos aprender as lições que ela nos pode ensinar. Na natureza encontramos todas as coisas: amor, beleza, paz, matemática, música, ordem e lei. Como sabemos, esses são os elementos fundamentais, por meio dos quais todas as coisas passam a existir, e naturalmente devem subsistir.
Bem antes do homem colocar os pés nesta terra, os ciclos naturais do mundo vegetal estavam se repetindo, imutáveis, nas fases eternas de nascimento, desenvolvimento, madureza, reprodução, duração e transição final, para reverterem ao seu estado original. A adaptação, a luta, a alimentação e a utilidade são condições indispensáveis ao ciclo vivo do jardim da natureza, e o homem não constitui exceção.
Talvez já seja tempo de observarmos mais atentamente o nosso mundo, tomando como conhecimento de nós mesmos, por seu intermédio, ao invés de considerá-lo apenas como algo que possuímos, para ser usado, rejeitado, poluído, e talvez mesmo destruído pela nossa negligência e ignorância. Na natureza, todas as coisas acontecem a intervalos regulares. A semelhança da natureza, o homem também tem sua primavera, seu verão, seu outono e seu inverno. Comparemos esses ciclos do homem com uma haste do muito simbólico trigo.
Na primavera, toda natureza lentamente ressurge, em um aparente novo nascimento. No solo cálido, um grão, completo e fértil, semelhante a criança no ventre da mãe, se agita e se torna impaciente para se manifestar. Quando é chegado tempo, o grão rompendo as barreiras de seu cativeiro, busca a luz do sol. Ali, aquecido e alimentado, começa a crescer, a se desenvolver. De forma não diferente do filho do homem, sem esse calor e alimento, ele perecerá. A criança é amada e cuidada pelos pais do mesmo modo que a semente o é pelo sol, pela chuva e pelo solo.
Em toda a natureza, uma vida nova está começando. Liberto do domínio do universo, o riacho inicia sua caminhada para o mar, parando por um momento, ao longo do caminho, para oferecer sua preciosa dádiva à planta nova. Dos vazios galhos das árvores, irrompe novo surto de fertilidade, oferecendo beleza e a sombra necessária a tudo que o abaixo dela vive. Na Primavera, tudo que é novo na natureza, se manifesta, e começa a aprender a maneira de viver de seus antepassados. Assim também deve acontecer como homem. Quando a primavera se aproxima do seu clímax, a planta nova e a criança, atingem a maturidade. Elas estão maduras, quem sabe, na forma e na estrutura, mas ainda, não em propósito, pois embora, a forma esteja completa e a haste tenha atingido sua altura total, o ser interior ainda não está pronto para cumprir o seu destino. Esta é ainda a fase de desenvolvimento.
Com a chegada do verão, tem início o desenvolvimento interior. No jovem, a busca de conhecimento e a aventura se tornam aparentes. A haste do trigo está alta e ela também busca a luz. Se a semente era boa e esse ser vivo recebeu a alimentação necessária para sua sobrevivência, ela então se manifestaria em múltiplas formas e efeitos. O verão é a época da manifestação. Na haste, a espiga fecundada está cheia com a semente de todas as novas gerações que ainda virão. O homem, então amadurecido, começou a cumprir seus objetivos na vida. Com a semente lançada em solo fértil, ele acumulará conhecimento e experiência que enriquecerão as futuras gerações. Conhecimento sem bom senso nenhum valor tem, mas com a chegada do Outono, esse bom senso se tornará manifesto.
O outono é a época da colheita e da abundância, a época de tirar proveito da produtividade da Primavera e do Verão. A espiga do trigo está plena de vida: A árvore que lhe deu abrigo quando broto verde, está cheia de folhagem, como se fora um marco para o plano de Deus em nossas vidas. Toda a natureza está em seu estágio anual de celebração.
Via de regra, somente somos capazes de ver beleza na juventude. A natureza no outono nos oferece manifestação mais empolgante. É a época do ano em que o homem pode se revelar como criatura diurna, que realmente é. Ainda que a pele possa indicar a passagem do tempo, os membros estão fortes e os olhos brilham, com vida! É a época em que nossa personalidade está plenamente desenvolvida e mente e alma desfrutam do amor, da aventura, do conhecimento e das experiências de toda uma vida, para então transformar tudo isso em sabedoria. Agora no outono de nossa vida, devemos ensinar aos jovens tudo que aprendemos.
No final do Outono, o Inverno, inicia sua entrada. As folhas começam a cair, e toda a exuberância da Primavera abandona a flor. O homem também atingiu esse período de repouso e satisfação, entendendo que sua existência foi justificada. Com a chegada do Inverno, flocos de neve flutuam para a terra, semelhante em origem mas, como o homem, diferente em forma. Eles cobrem a terra, a haste de trigo, e o homem, com um lençol. Toda a natureza repousa em profundo entorpecimento.
Também o homem deve obedecer a esta lei dos ciclos. Sua vida aqui na Terra, hoje, nada mais é do que o resultado das sementes lançadas em algum tempo e sua espécie porvindoura será orientada pelas sementes lançadas no presente. Se as sementes estavam perfeitas e produtivas; se o homem buscou todas as formas de experiência e conhecimento; se ele de bom grado aceitou as provas e procurou vencê-las, então, a vida que advirá será mais abundante e ele será capaz de maiores conquistas e progressos.
Porém, se o homem foi improdutivo, sonhador, jamais realizando algo efetivamente; se evitou as provas e tribulações necessárias para seu desenvolvimento, recusando-se a adaptar-se as mudanças e preferindo contentar-se com a estagnação, ele terá de enfrentar outros desafios. O progresso e a ordem natural, porém, para o homem, este terá que conquistá-la com esforço próprio.
O homem é produto da natureza, e em seu interior habita a mesma centelha do absoluto, que pode ser encontrada em todas as coisas. No interior do homem, encontra-se a mesma essência da Ordem Divina: a Lei Criativa que gera a existência de todas as coisas. A única diferença que no homem se pode encontrar é que, ao contrário da natureza, tem ele a liberdade de escolher se deve ou não evoluir, adaptar-se e prosperar.    
Pilar Alvares Gonzaga Vieira 

Prêmio Nobel de Literatura
Acadêmica Ludmila Kloczak
A Acadêmica leu a matéria veiculada na Folha de Londrina a respeito das indicações ao Nobel de Literatura, anunciadas  no dia 10 de outubro de 2019. Neste ano dois prêmios foram concedidos porque divergências entre o júri não permitiram chegar a um consenso no ano passado. Assim, a polonesa Olga Tokarczuk foi indicada ao Nobel de Literatura de 2018 e o austríaco, de origem eslovena, Peter Handke foi indicado ao Nobel de Literatura de 2019. Tokarczuk foi considerada a escritora que “nunca vê a realidade como algo estável ou eterno, mas constrói seus romances em uma tensão estre opostos culturais”. Por sua vez, Handke foi escolhido por ser “um dos mais influentes escritores europeus pós Segunda Guerra”. 

"Walt Disney, vida e obra"
Dr. Glauco Borba *

Walter Elias Disney, 
O palestrante apresentou ao final da palestra um texto
de Walt Disney, acompanhado por violão
conhecido por Walt Disney (Chicago, 5 de dezembro de 1901 — Los Angeles, 15 de dezembro de 1966), foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor, filantropo e cofundador da The Walt Disney Company. Tornou-se famoso por seu pioneirismo no ramo das animações com a Disney, tendo produzido o primeiro longa-metragem de animação, Branca de Neve e os Sete Anões (1937), e pelos seus personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald. 
Walt Disney posando com Mickey Mouse
Ele também é o idealizador dos parque temáticos sediado nos Estados Unidos: Disneylândia e Walt Disney World Resort.[1] Ao longo da sua vida foi um símbolo da indústria da animação e um ícone da cultura popular.

Dr. Glauco Borba com seu
Certificado de participação
 * Cirurgião Dentista formado pela Faculdade de Odontologia de Marília -SP, Aperfeiçoamento em Prótese Dentária APCD São Paulo, Marketing de Serviços pela Fundação
Getúlio Vargas-Rio EAD,
Oratória e Comunicação Certificado pelo  Instituto 
Dale Carnegie - USA, Produtor e Apresentador do Programa " Na Trilha do Cinema" Radio UEL FM 107,9, Nível avançado da cultura e língua alemã Colégio Mãe de Deus -Londrina

Acadêmico Sergio Alves Gomes

No momento da “PALAVRA DO ORADOR”, o Acadêmico SERGIO ALVES GOMES iniciou suas considerações destacando que sua breve reflexão se centraria no significado e importância do termo “COMPREENSÃO”, para os dias atuais, com ênfase na perspectiva trabalhada pelo filósofo e sociólogo EDGAR MORIN, em sua obra “Os Sete Saberes necessários à educação  do futuro” (Título original: Les sept savoirs nécessaires à l’éducation du futur”. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:UNESCO, 2000). As citações utilizadas são trechos que se encontram entre as páginas 105 a 115 da mencionada obra. 
Lembrou, de início, o Orador que -  diante das comemorações do dia da criança, em 12 de outubro (juntamente com o feriado religioso em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e do descobrimento da América) e do dia do Professor, celebrado no dia 15 do mesmo corrente mês -  pode-se fazer uma conexão entre o tema da compreensão - conforme proposto por Morin - a criança e o(a)professor(a). Para o pensador francês, a compreensão é algo a ser ensinado e aprendido, como um dos “sete saberes” por ele destacados como essenciais a um futuro mais humano do mundo.   Logo, todos são chamados a desenvolvê-la e vivenciá-la, especialmente os envolvidos no processo pedagógico de ensino-aprendizagem, acentuou o Orador.  E mais: destacou também que, em seu entender, a aprendizagem da compreensão pressupõe que a Educação para tanto esteja comprometida a levar a sério a formação da personalidade humana com base em valores que orientam para o convívio pacífico, respeitoso e que colaborem na percepção da interdependência humana. Ao invocar o tema dos “valores”, o Orador trouxe à baila a seguinte obra: MAROCCO, PhD. Armando. Construindo Valores: uma resposta ao problema dos contravalores e da falta de valores. São Leopoldo,RS: Unisinos, 2008 (Núcleo de Orientação Vocacional). Nela, seu autor cita o conceito de Raths, para quem ‘os valores são parte do padrão de conduta de uma pessoa”. O mesmo autor citado, diz em seguida: ‘o valor é algo que forma parte da vida de uma pessoa, em que emprega parte de seu potencial de energia e recursos’.  Diante disso, Marocco assevera: “Depreende-se dessas colocações que os valores se desenvolvem por meio de processo educacional que leva o indivíduo a ter sua conduta orientada por normas internalizadas e enraizadas no potencial da inteligência, da afetividade e das ações”. 
Sobre a necessidade de se “ensinar a compreensão”, conforme ensinamento de Edgar Morin, o Orador citou e comentou brevemente trechos da obra supra referida, começando pelo seguinte:
“A situação é paradoxal sobre a nossa Terra. As interdependências multiplicaram-se. A consciência de ser solidários com a vida e a morte, de agora em diante, une os humanos uns aos outros. A comunicação triunfa, o planeta é atravessado por redes, fax, telefones celulares, modems, Internet. Entretanto, a incompreensão permanece geral. Sem dúvida, há importantes e múltiplos pregressos da compreensão, mas o avanço da incompreensão parece ainda maior.  O problema da compreensão tornou-se crucial para os humanos. E, por este motivo, deve ser uma das finalidades da educação do futuro”. 
Diante de tal trecho, o Orador ressaltou que, em verdade, o futuro pensado por Morin, na obra referida, cujo texto original  é de 1999, parece já ter chegado, em vários de seus aspectos (buscando referir-se aos problemas que não encontrarão solução sem a expansão da  compreensão entre os humanos). 
Para Morin, “nenhuma técnica de comunicação, do telefone à Internet, traz por si mesma a compreensão. A compreensão não pode ser quantificada. Educar para compreender a matemática ou uma disciplina determinada é uma coisa; educar para a compreensão humana é outra. Nela encontra-se a missão propriamente espiritual da educação: ensinar a compreensão entre as pessoas como condição e garantia da solidariedade intelectual e moral da humanidade”
Mais adiante, o autor em foco frisa: “Compreender significa intelectualmente apreender em conjunto, comprehendere, abraçar junto ( o texto e seu contexto, as partes e o todo, o múltiplo e o uno). A compreensão intelectual passa pela intelegibilidade e pela explicação. [...] A compreensão humana vai além da explicação. A explicação é bastante para a compreensão intelectual ou objetiva das coisas anônimas ou materiais. É insuficiente para a compreensão humana.  Esta comporta um conhecimento de sujeito a sujeito. [...] Compreender inclui, necessariamente, um processo de empatia, de identificação e de projeção. Sempre intersubjetiva, a compreensão pede abertura, simpatia e generosidade.”
Na sequência, o Orador Sergio Alves Gomes fez referência aos obstáculos à compreensão que EDGAR MORIN aponta como desafios a serem superados por meio da educação: o egocentrismo, o etnocentrismo e sociocentrismo e o espírito redutor. “O egocentrismo cultiva a self-deception, a tapeação de si próprio, provocada pela autojustificação, pela autoglorificação e pela tendência a jogar sobre outrem, estrangeiro ou não, a causa de todos os males. A self-deception  é um jogo rotativo complexo de mentira, sinceridade, convicção, duplicidade, que nos leva a perceber de modo pejorativo as palavras ou os atos alheios, a selecionar o que lhes é desfavorável, eliminar o que lhes é favorável, selecionar as lembranças gratificantes, eliminar ou transformar o desonroso”. [...] O etnocentrismo e sociocentrismo nutrem xenofobias e racismos e podem até mesmo despojar o estrangeiro da qualidade de ser humano. Por isso, a verdadeira luta contra os racismos se operaria mais contra suas raízes ego-sócio-cêntricas do que contra seus sintomas. As ideias preconcebidas, as racionalizações com base em premissas arbitrárias, a autojustificação frenética, a incapacidade de se autocriticar, os raciocínios paranoicos, a arrogância, a recusa, o desprezo, a fabricação e a condenação de culpados são as causas e as consequências das piores incompreensões, oriundas tanto do egocentrismo quanto do etnocentrismo.”  O espírito redutor, “ é o modo de pensar dominante, redutor e simplificador, aliado aos mecanismos de incompreensão, que determina a redução da personalidade, múltipla por natureza, a um único de seus traços.  Se o traço for favorável, haverá desconhecimento dos aspectos negativos desta personalidade. Se for desfavorável, haverá desconhecimento dos seus traços positivos. Em um e em outro caso, haverá incompreensão.”  
Ainda sobre “espírito redutor”, o Orador destacou a citação que Edgar Morin faz do filósofo Hegel, para o qual:  ‘O pensamento abstrato nada vê no assassino além desta qualidade abstrata (retirada de seu complexo) e (destrói) nele, com a ajuda desta única qualidade, o que resta de sua humanidade’. 
Em seguida o Orador explicou que, para superar tais obstáculos à compreensão, Edgar Morin propõe a “Ética da Compreensão”, da qual fazem parte o “bem pensar” (modo de pensar que possibilita a apreensão em conjunto do texto e do contexto, o ser e seu meio ambiente, o local e o global, o multidimensional, em suma, o complexo...), a introspecção, a consciência da complexidade humana, a abertura subjetiva (simpática) em relação ao outro, a interiorização da tolerância. Esta, “vale, com certeza, para as ideias, não para os insultos, agressões ou atos homicidas”. 
Por último, ressaltou o Orador, que MORIN apregoa a necessidade de expansão da compreensão em nível planetário.  Diz o filósofo: “ as culturas devem aprender umas com as outras, e a orgulhosa cultura ocidental, que se colocou como cultura-mestra, deve se tornar também uma cultura-aprendiz. Compreender é também aprender e reaprender incessantemente”.  E mais adiante, prossegue Edgar Morin: “Foi apenas no século XX que a arte africana , os filósofos e místicos do Islã, os textos sagrados da Índia, o pensamento do Tao, o do budismo transformaram-se em fontes vivas para a alma ocidental isolada ao mundo do ativismo, do produtivismo, da eficácia, do divertimento, que aspira à paz interior e à relação harmoniosa com o corpo”.[...]  O ocidente deve também incorporar as virtudes das outras culturas, a fim de corrigir o  ativismo, o pragmatismo, o “quantitativismo”, o consumismo desenfreados, desencadeados dentro e fora dele. Mas deve também salvaguardar, regenerar e propagar o melhor de sua cultura, que produziu a democracia, os direitos humanos, a proteção da esfera privada do cidadão”. 
MORIN dá forte destaque à Democracia e à Educação como pressupostos indispensáveis à compreensão entre os povos, ao frisar: “A compreensão entre sociedades supõe sociedades democráticas abertas, o que significa que o caminho da Compreensão entre culturas, povos e nações passa pela generalização das sociedades democráticas abertas. [...] A compreensão é ao mesmo tempo meio e fim da comunicação humana. O planeta necessita, em todos os sentidos, de compreensões mútuas. Dada a importância da educação para a compreensão, em todos os níveis educativos e em todas as idades, o desenvolvimento da compreensão necessita da reforma planetária das mentalidades; esta deve ser a tarefa da educação do futuro”.  Futuro este, que na opinião do Orador, já chegou e bate à nossa porta com seus graves problemas mas também com uma imensa carga de possibilidades construtivas que estão a depender das escolhas que a humanidade é chamada a fazer e a empenhar-se:  em prol da desgraça geral ou do bem de todos.  O texto de Morin convida à escolha e efetivo labor em favor da compreensão e do “bem comum”, proposta essa que se encontra em total consonância com o que já dispõe a Constituição Federal de 05 de outubro de 1988 (artigo 1º, inciso IV e artigo 4º, inciso IX) e vários tratados de Direito Internacional dos Direitos Humanos ratificados pelo Brasil. 
Concluída sua comunicação, o Orador agradeceu os presentes pela atenção e devolveu a palavra à Presidência da Mesa. 
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Escritora apresenta 
seus livros

Ao término da reunião, a escritora Nilva Dematé Zolandek, de Palmital, PR apresentou na Academia seus dois livros, "Vidas partidas" e "Águas que passam". Formada em Letras, (Literatura) pela Universidade Estadual do Centro Oeste Paranaense, UNICENTRO, é pós graduada em Literatura Brasileira pelo Unicentro e publicou seu primeiro livro de poesias pela Editora da Universidade, intitulado "Condutoras de Emoção". Cresceu no interior do Paraná e é professora há 24 anos na Escola Pública Paranaense. Gosta também de ensaiar e escrever peças teatrais, além de literatura infanto-juvenil.






Após a apresentação da escritora, a professora Lia Kanarski Silva, também da cidade de Palmital, PR, brindou os presentes com a encenação de um monólogo, encantando os espectadores.