Mesa diretiva, com a presidente Pilar Alvares Gonzaga Vieira, o palestrante
Prof. Antonio Lucio Barizon Filho e o Acadêmico Miguel Contani
O Acadêmico Miguel Contani comandou o protocolo
Nossa Acadêmica Rosa Maria Bomfim leu o Credo Acadêmico
PAZ
A paz, não é necessariamente silêncio, mas um estado de existência, animado pela consciência da mais importante, que eu existo. A Paz, a semelhança do amor, é uma energia silenciosa na base das inúmeras manifestações que percebemos ao nosso redor. Essa paz que inunda todo nosso ser, tem a condição mágica de se expandir além do nosso campo magnético, nos tornando seres livres, leves e soltos espargindo amor universal para todas as criaturas que estejam ao nosso alcance.
A natureza expressa paz em suas florestas, nos galhos das árvores que se lançam um para os outros, formando desta forma, a Catedral da natureza. As árvores sussurrando um coro harmônico, tocam a essência do homem e fazem com que ele duvide do domínio sobre o seu mundo.
O riacho murmurante, ondulante entre as pedras emitindo sons divinos, lembra ao homem os mais preciosos momentos de felicidade de um instante qualquer. Ele traz à nossa mente a recordação de tempos idos, das caminhadas, ainda a serem empreendidas, e dos distantes lugares que desejamos ainda visitar.
As nuvens que dançam no azul do firmamento levadas pelas brisas tépidas do verão, a reação rítmica das ervas nos prados, nos faz voltar ao tempo dos sonhos da juventude e levam as pessoas a uma decisão: jamais deixar de tentar que seus sonhos se tornem realidade. Sonhar com um mundo melhor, mais amoroso, onde todas as criaturas de Deus tenham oportunidade de viver com respeito, com dignidade e qualidade de vida.
Quando observamos uma criança adormecida, a sensação de contentamento expressa em suas feições, traz a nossa mente o milagre da vida. Então, nos perguntamos: “O que há mais além do mistério da vida?”
Todos os dias, a vida adquire um novo significado à medida que os homens e mulheres se tornam mais observadores dos acontecimentos na aventura cotidiana da existência. A percepção acentuada das alegrias e tristezas de seus amigos, seus familiares e com as pessoas a seu redor, e o homem compreende que realmente se preocupa com o que acontece com seus semelhantes. Apercebe-se que a passagem da observação para o envolvimento, é uma progressão natural, e que a reação de um para com outro tornou-se ativa.
Uma vez que o homem expandiu sua essência, já sentiu a harmonia com a vida.
A paz é a energia que transmuta o conhecimento em sabedoria e estimula as aplicações que transformarão o pensamento em ação.
O homem pode desfrutar de paz, pois tem agora, conhecimento suficiente para poder corrigir muitas situações, que não são satisfatórias, porém, isso ele não faz. Está mais interessado em outras questões. Há tanto a ser alcançado pelas conquistas econômicas, que algumas vezes somos levados a pensar, se algumas tentativas (por vezes fracas), que as nações fazem para estabelecer a Paz podem, ou não, servir apenas para ocultar sua preparação para conquista que propícia sempre riqueza para poucos.
As guerras, desde que continuem a ser lucrativas, serão exageradas na medida de sua importância.
O homem pode gozar de paz, quando aceita o princípio de que a paz é uma força permanente no interior do indivíduo, e que pode ser ampliada para abranger as relações entre os indivíduos; porém até que o homem dê realmente suficiente valor a esse princípio ao ponto de aplicá-lo e vivê-lo, não haverá mudança fundamental.
Preocupamo-nos principalmente com as pressões que sentimos em determinados momentos. Nesta era complexa e tecnológica, sentimos as pressões ambientes e estamos conscientes dos problemas sem soluções e das tensões que provocam. Os homens, todavia, tem frequentemente estado em condições semelhantes.
Quase todas as épocas têm tido suas desvantagens particulares, suas tensões, seus mal-entendidos e seus problemas.
Paz é a energia que transmuta o conhecimento em sabedoria e estimula as aplicações que transformarão o pensamento em ação.
Pilar Alvares Gonzaga Vieira
Marcia Chenço apresentou quatro canções líricas acompanhada pela pianista Valéria Brum e sob direção do maestro Fernando Mourão, extasiando os presentes com sua linda apresentação.
Ouça uma das canções apresentadas, clicando no link abaixo:
https://www.facebook.com/fatimamandelli.mandelli/videos/1779959205483064/
"Aspectos gerais da medicina moderna"
Acadêmico José Luiz de Oliveira Camargo
(Nosso Acadêmico, médico, devido aos seus afazeres profissionais, ainda não teve a oportunidade de nos enviar o resumo da sua apresentação. Quando o recebermos, será inserido neste espaço).
Acadêmico José Luiz de Oliveira Camargo
(Nosso Acadêmico, médico, devido aos seus afazeres profissionais, ainda não teve a oportunidade de nos enviar o resumo da sua apresentação. Quando o recebermos, será inserido neste espaço).
Infografia Ilustrativa no jornalismo
Prof. Antonio Lucio Barizon Filho *
O termo infográfico provém da expressão em inglês information graphics, e é uma forma abreviada para dizer “informação gráfica”. No jornalismo, seja na forma impressa ou digital, o emprego de infográficos é constante, sempre com o objetivo de tornar mais clara a informação e facilitar a visualização e a memorização. Eles contribuem para dar realce ao conteúdo das notícias, e para ajudar o leitor no momento de obter uma síntese do que foi narrado e dos ângulos pelos quais a notícia deve ser interpretada.
Atualmente, com o avanço das tecnologias digitais, a infografia torna-se muito difundida e adquire ampla popularidade. Na atualidade, o veloz avanço das tecnologias modificou a maneira como as pessoas obtêm informação e organizam o conhecimento. Há também uma difundida atitude de compartilhamento, o que amplia as possibilidades de acesso e aprendizagem em meio a uma profusão incessante de dados, por seu turno exigindo adaptações e novos métodos para tornar mais eficiente a comunicação. A visualização de informações aliada ao texto cumpre essa importante finalidade e produz notáveis ganhos de compreensão, diante dos variados graus de complexidade de um fenômeno.
A informação passa a ser apresentada de forma mais ilustrativa, como a proporcionada pela fotografia, por exemplo. Ocorre uma determinação diferenciada no uso de elementos como a distribuição das cores, o modo como os gráficos são construídos, a organização de diagramas para mostrar percursos de um fato ou de uma tendência. Também são considerados infográficos as animações e os vídeos, tão presentes no cotidiano das pessoas e das telas dos aparelhos, sobretudo os que são transportados diariamente, no bolso da vestimenta de cada um.
A infografia promove a transposição de um tipo de linguagem para outro. Ou seja, em princípio, de uma linguagem verbal para uma linguagem visual, ou de um gráfico mais técnico para um gráfico mais artístico para veicular uma informação apresentada por técnicos para um público leigo. Um construtor de infográficos realiza uma combinação entre linguagens e cabe-lhe a criatividade de promover o acréscimo de competência interpretativa por parte do leitor. O processo de criação de um infográfico é, na realidade uma operação de tradução: a informação aparece em uma linguagem e vai ser transmitida em outra. No caso da infografia ilustrativa, ocorre o predomínio da linguagem pictórica.
A infografia ilustrativa tem a imagem como informação mais importante. Cabe ressaltar, no entanto, que não deve ser excluída a possibilidade de incorporar apontamentos como os organizados em outros tipos de infográficos que adotam a linguagem esquemática. No caso da ilustrativa, essa contribuição é convertida para ser expressa em alguma forma de imagem. Deve ser desfeito o equívoco de pensar que o emprego da imagem tem a exclusiva finalidade de capturar a atenção do leitor e promover seu deslumbramento. O que se busca, por meio de um infográfico, é apresentar a informação com uma linguagem eficiente e elucidativa. Por esse motivo, a construção da mensagem, nessas condições, requer cuidados especiais.
A transposição de linguagens é um processo de tradução em que o significado de uma forma é transportado para um outro contexto, e irá assumir as formas contidas nesse novo destino. Ocorre uma relação diretamente proporcional, em que uma tradução visual confere a uma comunicação uma eficácia maior, quanto mais criteriosa tenha sido a escolha de linguagem realizada. Os profissionais que se dedicam a este campo estão sempre em busca de ampliar conhecimentos sobre recursos de criação, com a finalidade de aperfeiçoar o próprio repertório e produzir materiais aptos a elevar o efeito produzido pela informação na comunicação e eliminar ruídos.
Um infográfico contém elementos de design, ilustração e informação. A combinação entre imagem e texto torna uma página mais rica de conteúdo, ao mesmo tempo que intensifica a concentração e a atenção, e desse modo promove uma leitura mais compromissada e de resultados mais satisfatórios. Aos criadores de infografias cabe a decisão de colocar o elemento certo no lugar correto. Cabe-lhes também a responsabilidade de realizar seu trabalho de modo sempre consciente, no momento de combinar imagem, palavras, números e arte – elementos que serão transportados para um universo de imagem, layout, composição, cor e tipografia.
Um exemplo da discussão aqui apresentada é a “vista explodida”, modalidade em que um objeto é mostrado numa imagem em que os componentes são desanexados e colocados próximos do local de onde foram tirados. O raciocínio do leitor é imaginar a montagem e entender a conexão e a função de cada parte no todo.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Disponível em: https://www.estadao.com.br/infograficos/ciencia,por-dentro-do-alpha-crucis,952766
Acessado em: janeiro de 2019
A infografia, em seu emprego
jornalístico, exerce um importante papel de mediadora entre leitor e mensagem,
e seu poder está relacionado à função que a imagem exerce na cultura visual. Sua
utilização crescente, entretanto, não fica restrita à área jornalística e
editorial, sendo cada vez mais recorrente em outras áreas, principalmente em
marketing e publicidade. A construção e a apresentação do infográfico se
alteram para adaptá-lo aos objetivos da área em que é utilizado.
* Graduado em Desenho Industrial pela Universidade Estadual de Londrina; especialista em Administração de Marketing e Propaganda pela mesma universidade. Atua como designer na área de construção de marca, web design, impressos e infografia. Docente na Universidade Norte do Paraná - UNOPAR no curso de Desenho Industrial.