Extratos da reunião de 09/04/2017

Mesa diretiva: ao centro a Acadêmica Leonilda Yvonneti Spina, presidente, 
ladeada pela Acadêmica Pilar Álvares Gonzaga Vieira, vice presidente 
e pelo palestrante Prof. Dílson Catarino

Nosso Mestre de Cerimônias,
Jonas Rodrigues de Matos

Leitura do Credo Acadêmico, pela 
Acadêmica Rosa Maria de Mello Bomfim

DESTAQUES ACADÊMICOS:

Declamação

FLOR DO ABISMO
(Acadêmica Leonilda Yvonneti Spina, 
de sua autoria)

Disse-me a índia
que era “flor do abismo”
e a colocara sobre a mureta do portão.

Era estranha... e sobre enorme
tubérculo, envolto em terra e musgo,
surgia imponente, sobre o caule
longo e roliço... Folha nenhuma.

As pétalas cor-de-rosa,
semifechadas,
anunciavam a exótica flor.

A índia se pôs a dizer
como ela era bonita (a flor),
e qual a forma de cultivá-la
com amor, para sempre florir... 
E eu, preocupada
com os compromissos de então,    
quase não lhe dava atenção.

Dei-lhe arroz, dei-lhe pão...
Mas não lhe comprei a flor,
à qual, com singeleza,
dera tanto valor.
Ponho-me agora a pensar
no abismo que há entre os seres:
- A índia vendia uma flor...
E eu, preocupada com os afazeres!

Era apenas uma flor,
com as pétalas recém-nascidas.
Quem sabe, com muito amor,
encantariam crescidas...

A índia quis explicar 
como a flor era bela.
- Onde fora encontrar
uma raridade daquela?

- Quanto sacrifício terá feito
(hoje eu cismo...)
para colher a “flor do abismo”?

A índia, a criança sentada
no chão e a estranha flor colocada
sobre a mureta do portão.  

Ah! Meu Deus! Como esta
cena me comove o coração!
Penso na face desbotada
da mulher humilde, toda prosa,
em contraste com o porte altivo 
daquela flor cor-de-rosa!

Fico triste, enquanto cismo
com a fascinante “flor do abismo”!

Se um dia cruzar com a índia
pelas ruas da cidade,
comprar-lhe-ei uma flor
na primeira oportunidade.

Se é verdadeira ou não
e se algum dia irá vingar,
não faz a menor diferença...

Quero ouvi-la falar
do quanto a flor é bela,
encarar-lhe o olhar opaco
e dizer que acredito nela.

Pois eu, por comodismo,
fiquei com a triste visão
da índia, a criança...
E a “flor do abismo”
sobre a mureta do portão! 
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Apresentação


MONTEIRO LOBATO E A CRITICIDADE DA JUVENTUDE 
Acadêmico Léo Pires Ferreira


Aos seis anos, meninas já não se acham tão inteligentes.

Meninos lideram, fazem grandes descobertas científicas e são muito, muito inteligentes.   As meninas, nem tanto.  É essa a imagem que muitas garotas têm de si mesmas já a partir dos seis anos de idade.  Segundo os cientistas, é a partir dessa idade que os estereótipos relacionados a gênero começam a se firmar. 
Até os cinco anos, garotas e garotos associam de modo semelhante o próprio gênero à inteligência. Contudo, a partir dos seis anos, as garotas se mostravam significativamente menos propensas a fazer tal associação.  
Não há como determinar um único fator responsável pelo que é observado, é um fenômeno cultural, relacionado ao mundo da criança. 
Segundo a Unesco, professores, de ambos os sexos, interagem mais com garotos em sala de aula, o que pode desencorajar a pro-atividade entre as meninas.
(Folha de Londrina, Caderno Cidades/Saúde, 06.02.2017)
Esse comporamento diferencial entre meninas e meninos é preocupante. Assim, há a necessidade de ações direcionadas à discussões para a correção desse tipo de desajuste educacional e social. 
À luz desse problema, certas ideias e atividades da Emília, a boneca-gente do Sítio do Picapau Amarelo, possibilitam mudanças no seu enfrentamento. São textos pinçados de obras de Monteiro Lobato que mostram a capacidade de criticidade de uma boneca pensante. 
CAÇADAS DE PEDRINHO. Dona Benta recebe a visita do dono do circo alemão e de seu advogado, na busca do animal.  Para se ver livre de ambos, Emília sugere que Dona Benta ofereça a eles rapé. Como sendo rapé, ela lhes oferece o pó de pirlimpimpim que, tão logo aspirado, faz com que ambos desapareçam instantaneamente. Esse é o modo de ação desse pó, criado pelo Visconde de Sabugosa, para que os habitantes do Sítio façam viagens. Assim, se livram do dono do circo alemão e de seu esperto advogado.
A REFORMA DA NATUREZA. As duas senhoras idosas do Sítio, Dona Benta e Tia Nastácia, são convidadas pelos “mandantes do mundo” (reis, presidentes e ditadores  ...) para irem lhes ensinar a paz. 
A Emília fica sozinha no Sítio e promove uma reforma da natureza. Cria o ‘livro comestível’, na vaca Mocha, bota ‘bolinhas de feltro’ como proteção nos chifres e troca duas das quatro tetas por torneirinhas, produz o 'pássaro ninho' com uma depressão nas costas do pássaro-macho, criando ali um ninho para que os machos tenham a obrigação do cuidado com os filhotes. Fica pensando no erro da natureza em colocar o fruto enorme e pesado da abóbora em uma planta com um ramo tão delicado e o fruto da jabuticaba, pequeno e leve, preso ao tronco da árvore.
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES. É a ‘dadeira de ideias’. Sentada no ombro musculoso do herói Hércules, vai dizendo, à altura do seu ouvido, tudo o que ele deve fazer a cada passo das tarefas a serem realizadas.
MEMÓRIAS DA EMÍLIA. – A vida senhor Visconde é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama; pisca e anda; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e ama; pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre. – E depois que morre? – perguntou o Visconde. – Depois que morre vira hipótese.  É ou não é?   O Visconde teve de concordar que era.
“Emília faz coisas de louca, e também coisas que até espantam a gente, de tão sensatas. Diz asneiras enormes, e também coisas tão sábias que Dona Benta fica a pensar. Tem saídas para tudo. Não se aperta, não se atrapalha.  
“Um dia, em que muito me impressionei com qualquer coisa que ela disse, propus-lhe esta pergunta: – Mas, afinal de contas, Emília, que é que você é?”.
“Emília levantou para o ar aquele implicante narizinho de retrós e respondeu : 
– Sou a Independência ou Morte”. Na realidade, o que Emília é, é isso: uma independenciazinha de pano. 
ALTER-EGO LOBATIANO. Lobato dizia que ao escrever suas obras, na ocasião da datilografia dos textos, quem apertava os dedos dele sobre as teclas da máquina de escrever era a Emília.

(Monteiro Lobato / Obras Completas – Editora Globo
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MOMENTO DA LÍNGUA PORTUGUESA


Textos Oficiais: uso do pronome de tratamento; de títulos honoríficos e harmonização do tratamento na Academia
Prof. Dr. Vladimir Moreira

CORRESPONDÊNCIAS E ATOS OFICIAIS

Quadro demonstrativo das formas de tratamento:

DESTINATÁRIO
TRATAMENTO
ABREVIATURA
VOCATIVO
ENDEREÇAMENTO
Oficiais ate Coronel, funcionários graduados (diretores, chefes de seção) profissionais liberais, pessoas de cerimônia, demais autoridades
Vossa Senhoria
V.Sª.
Senhor (seguido do cargo)
Ao Senhor
Nome do signatário
Cargo
Endereço
CEP       Cidade/UF
Monsenhores, sacerdotes, clérigos e religiosos em geral
Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima
V.Rev. ou V.Sª Revmª.
Reverendíssimo Senhor (seguido do titulo) Ex: Reverendíssimo Senhor Monsenhor.
A Sua (Senhoria) Reverendíssima
Nome do signatário
Cargo
Endereço
CEP       Cidade/UF
Bispos e arcebispos
Vossa Excelência Reverendíssima
V.Exª Revmª
Excelentíssimo ou Reverendíssimo Senhor (seguido do titulo) Ex; Excelentíssimo ou Reverendíssimo Senhor Bispo
A Sua Excelência Reverendíssima Dom
Nome do signatário
Cargo
Endereço
CEP       Cidade/UF
Cardeais
Vossa Eminência Reverendíssima ou Vossa Eminência
V.Emª Rermª ou V. Emª
Excelentíssimo ou Reverendíssimo Senhor (seguido do titulo) Ex; Excelentíssimo ou Reverendíssimo Senhor Cardeal
A Sua Eminência Reverendíssima Dom
Nome do signatário
Cargo
Endereço
CEP       Cidade/UF
Papa
Vossa santidade
Não se admite a forma abreviada
Santíssimo Padre
A Sua Santidade o Papa
Nome do signatário
Cargo
Endereço
CEP       Cidade/UF
Reitor de universidade, Vice-Reitor, Pró-Reitor
Vossa magnificência ou Vossa Excelência
V.Mag.ª ou . Exª
Magnífico Reitor ou Excelentíssimo Senhor reitor
A Sua Magnificência o Senhor
Nome do signatário
Cargo
Endereço
CEP       Cidade/UF
Presidente e Vice-presidente da República
Vossa Excelência
Não se admite a forma abreviada
Excelentíssimo Senhor Presidente, ou Vice-Presidente da república Federativa do Brasil
Ao Excelentíssimo  Senhor
Nome do signatário
Cargo
Endereço
CEP       Brasília/DF

Não deve ser usado o tratamento Digníssimo às autoridades arroladas no quadro 3.1. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária a sua repetida evocação.
Vossa é empregado para a pessoa com quem se fala, a quem se dirige a correspondência. Ex.: “ Tenho a honra de convidar Vossa Excelência para.../” Comunicamos Vossa Senhoria que...”.
Sua é empregado para a pessoa de quem se fala. Ex.: “A placa comemorativa foi descerrada por Sua Excelência o Senhor Governador do Estado.”/” Em audiência concedida a um grupo de turistas gaúchos, Sua Santidade o Papa manifestou o desejo de visitar o Brasil”  (BELTRÃO, 1993, p. 90).

CONCORDÂNCIA PARA PRONOMES DE TRATAMENTO
Concordância de gênero: faz-se a concordância não com o gênero gramatical, mas com o sexo das pessoas por ela representada: Ex.: “ Vossa Senhoria será arrolado como testemunha.”/”Vossa Excelência será informada imediatamente sobre a solução dada ao caso.”/” Diga a Sua Excelência que nós o aguardamos no aeroporto.”
Concordância de pessoa: o verbo e os pronomes devem estar na terceira pessoa. Ex.:” Na expectativa de seu comparecimento, apresentamos a Vossa Senhoria nossas atenciosas saudações.”/”Vossa Excelência e sua comitiva serão nossos convidados.”/”Dirijo-me a Vossa Excelência, Senhor Ministro, a fim de informá-lo do ocorrido.”
Grafia (por extenso ou abreviada) das formas de tratamento: não há normas rígidas nesse particular, à exceção da fórmula de tratamento para Presidente e Vice-Presidente da República. Quanto aos demais destinatários (autoridades e particulares em geral), existem algumas recomendações internas a certos órgãos. A forma por extenso demonstra maior respeito e deferência, sendo, pois, recomendável em correspondência mais formal ou cerimoniosa. Na correspondência interna e na externa mais informal, nada impede que se abrevie a forma de tratamento. Na correspondência interna informal, isto é, aquela trocada sobre assuntos de rotina entre chefes de seções, chega-se a omitir as formas de tratamento, substituindo-as pelos pronomes pessoais oblíquos da terceira pessoa. Ex.: “ Comunico-lhe que...”
Tratamento e variações pronominais: alguns autores não recomendam o uso, no corpo da correspondência, dos pronomes possessivos (seu, sua) e das formas pessoais oblíquas (o, lhe) em substituição às formas de tratamento. Outros, no entanto, não vêem nenhum inconveniente no emprego desses pronomes com a finalidade de se evitar a repetição das formas de tratamento. O aconselhável parece ser que se empreguem as formas de tratamento na introdução e no fecho, usando-se no corpo da correspondência, sempre que se fizerem necessárias, as formas pronominais seu, sua, o e lhe.
Singular ou plural?: Numa comunicação oficial, quando quem a subscreve representa o órgão em que exerce suas funções, será preferível o emprego da primeira pessoa do plural. Ex.:” Comunicamos a Vossa Senhoria...”/”,Temos a honra de convidar Vossa Excelência para... “/”Encaminhamos a Vossa Senhoria, em anexo,...”. Quando o ato contiver assunto de responsabilidade exclusiva e pessoal de quem o assina, aí, então, caberá o emprego da primeira pessoa do singular: Ex.: “ Atesto, para fins de...”/” Em cumprimento ao despacho ...” / “.Certifico que...” (BELTRÃO, 1993, p.72-75)

Lembretes 
Nas correspondências, reservar palavras como “honra”, “satisfação”, “prazer” e outras semelhantes para a transmissão de mensagens que sejam, realmente, motivo de honra,satisfação, prazer, etc.
Ex.: “ Temos a honra de convidar Vossa Excelência para comparecer à solenidade ..”.;
“Temos a satisfação de comunicar a Vossa Senhoria que, a partir desta data, temos à sua disposição ...”;”.Temos o prazer de enviar-lhe um exemplar do primeiro número da publicação ...”; “.Ficamos muito honrados com o convite para ...”...

Assinatura em texto oficial
Nome do signatário, cargo e função. O designativo do cargo ou função deve ser separado por vírgula do nome, pois se trata de um aposto. Não se antepõe qualquer título profissional ao nome; cargo ou função não deve ser grafado com maiúsculas (só a primeira letra).

Exemplo:         Vladimir Moreira,
    Coordenador do Programa PDE.

Detalhes
Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. 
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República,  doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. O tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
“Doutor” vem do latim doctor, que significa “mestre, o que ensina”. Até meados do século 11, designava quem dominava uma área do conhecimento, como professores e teólogos.
A primeira universidade a empregar o referido título foi a de Bolonha, na Itália, por volta do século XII d.C. 
No Brasil imperial, em agosto de 1827, foi promulgada uma lei que instituía dois cursos de Direito no Brasil, um em Olinda e o outro em São Paulo. Ficou acertado que o título de doutor seria concedido aos advogados que tivessem bacharelado e que posteriormente defendessem uma tese. Mas somente seria chamado de doutor se o advogado atuasse na profissão e se defendesse uma tese. Se apenas concluísse o curso seria chamado apenas de bacharel.
Com relação aos médicos (que somente foram chamados de doutor no século XIX) a explicação pode estar na força etimológica da palavra doutor com a associação ao ensino, ao magistério, que pressupõe uma função que exige notório conhecimento.

Tratamento na Academia
Academia (do grego antigo Ακαδήμεια, transl. Akadémeia, transl. Akádēmos, "Academo") é o nome dado, no Ocidente, a várias instituições vocacionadas para o ensino superior e ensino universitário na promoção das suas atividades nomeadamente as artísticas, literárias, científicas e físicas, filosóficas, etc.
A designação provém da escola de filosofia que o Platão fundou Grécia Antiga, em 387 a.C., junto a um jardim a noroeste de Atenas, em terreno dedicado à deusa Atena que, segundo a tradição, pertencera a uma personagem mitológica com o nome de Academo.
Muitas academias tornaram-se famosas através de tempos e lugares, nas várias áreas de sua atuação. Entre as academias de letras, tornou-se paradigmática a Academia Francesa, cujo modelo inspirou a Academia Brasileira de Letras
A harmonia no tratamento usado na Academia é muito interessante, uma vez que ao se tornar membro efetivo da Academia, o indivíduo passa a participar de um grupo específico: de Acadêmicos.
Nos momentos em que se reúnem os membros da Academia, os títulos honoríficos passam para segundo plano, todos são ACADÊMICOS. 

Polêmica envolvendo o pronome de tratamento
O Prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) publicou nesta quinta-feira (6) uma portaria que determina o fim do tratamento de referência como "Vossa Excelência" ou "Ilustríssimo" em documentos públicos e cerimônias da Prefeitura. A partir de agora, é para chamar de "senhor" ou "senhora". (G1)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Normas sobre correspondência e atos oficiais. Brasília: 1994. 
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PALESTRA

RESPONSABILIDADE INTEGRAL
Prof. Dílson Catarino

O palestrante Prof. Dílson Catarino oferece variações no tema proposto, dependendo do público ao qual se dirige. 
Se são jovens, ele se refere às responsabilidades que devem ter quanto ao corpo, ao espírito, à razão e à emoção. 
Se adultos pais de jovens, às responsabilidades em estabelecer os limites necessários à formação de um indivíduo consciente de seus deveres e direitos. 
Se professores, às responsabilidades em ajudar os jovens a aprender a conviver em sociedade. 

Nesta palestra apresentada na nossa Academia de Letras, o palestrante optou por comentar livros que trazem algum ensinamento acerca da responsabilidade:
O Pequeno Príncipe, quanto à responsabilidade de criar laços e os manter; 
O Ensaio sobre a Cegueira, quanto à responsabilidade de se manter alerta aos problemas na sociedade e não fugir a eles, como grande parte dos cidadãos o faz; 
O palestrante Prof. Dílson Catarino recebendo
o Certificado de Participação das mãos da
presidente Acadêmica Leonilda Yvonneti Spina
Memórias Póstumas de Brás Cubas, quanto à responsabilidade de ensinar o bom comportamento aos jovens para que sua formação seja fortalecida e para que seja criado um adulto de caráter íntegro. 
A cada palestra o palestrante transmite uma sucessão de ideias, sensações, teorias, etc.


Dílson Catarino é Professor de Linguagem e Comunicação, pós-graduado em 
Psicopedagogia e em Ética e Valores na 
Educação. Autor de vários livros, palestrante, 
conferencista e consultor.